Dia 19 de Abril Dia dos Indios!
SALVE OS DONOS DE NOSSA TERRA!
O silvícola seria o dono da terra em que pisamos? Não sabemos. E quanto tempo eles mandaram? Só sabemos que o mundo de fora desalojou os proprietários alegando não terem condição de cuidar da terra.
... Quem mandou ser amigo da natureza e falar a língua da mata e conhecer as vozes dos animais, seus parceiros do mesmo lugar? O branco, que vindo das terras pisadas cuja ambição da conquista fluíram no sangue de posseiros que ainda matam ou aprisionam como se fossem suas propriedades.
E o índio que na noite via um céu estrelado e dormia o sono dos justos, de repente sentiu em sua carne o fogo de bacamartes. E viu nas suas mulheres e filhas o peso de doenças jamais sentidas, dos podres visitantes. Eles acreditavam no seu Deus. Mas o branco em uma missa abençoava o lugar como seu. Os curiosos mal suspeitavam de sua desgraça.
Desde lá, até hoje, suas terras, seus rios e suas caças são restritas como reservas demarcadas por brancos. E muita gente tem vontade de exterminar essa raça infeliz que atrapalha seus bons negócios. Será que sentimos vergonha?
E hoje vemos os pardos vendendo suas armas como souvenir e desprezados como seres humanos. Nós sabemos que tudo que temos era deles. Não temos o menor respeito e, com certeza, amanhã nem nos livros encontraremos a sua história. Então viva o ano de 2011! Data que ainda podemos festejar a suas existências e dizer que 19 de Abril festejamos o seu dia.
Tenho um pomposo nome estrangeiro de descendência Nórdica, herança de meu pai e um sangue bem indígena da minha avó, mãe da minha progenitora, uma bela índia Uruguaia. Guardo com muito orgulho o seu sangue, que em mim circula.
SALVE OS DONOS DE NOSSA TERRA!
O silvícola seria o dono da terra em que pisamos? Não sabemos. E quanto tempo eles mandaram? Só sabemos que o mundo de fora desalojou os proprietários alegando não terem condição de cuidar da terra.
... Quem mandou ser amigo da natureza e falar a língua da mata e conhecer as vozes dos animais, seus parceiros do mesmo lugar? O branco, que vindo das terras pisadas cuja ambição da conquista fluíram no sangue de posseiros que ainda matam ou aprisionam como se fossem suas propriedades.
E o índio que na noite via um céu estrelado e dormia o sono dos justos, de repente sentiu em sua carne o fogo de bacamartes. E viu nas suas mulheres e filhas o peso de doenças jamais sentidas, dos podres visitantes. Eles acreditavam no seu Deus. Mas o branco em uma missa abençoava o lugar como seu. Os curiosos mal suspeitavam de sua desgraça.
Desde lá, até hoje, suas terras, seus rios e suas caças são restritas como reservas demarcadas por brancos. E muita gente tem vontade de exterminar essa raça infeliz que atrapalha seus bons negócios. Será que sentimos vergonha?
E hoje vemos os pardos vendendo suas armas como souvenir e desprezados como seres humanos. Nós sabemos que tudo que temos era deles. Não temos o menor respeito e, com certeza, amanhã nem nos livros encontraremos a sua história. Então viva o ano de 2011! Data que ainda podemos festejar a suas existências e dizer que 19 de Abril festejamos o seu dia.
Tenho um pomposo nome estrangeiro de descendência Nórdica, herança de meu pai e um sangue bem indígena da minha avó, mãe da minha progenitora, uma bela índia Uruguaia. Guardo com muito orgulho o seu sangue, que em mim circula.
Autor: Paulo Kwamme
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