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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Parque Estadual da Serra do Mar

Parque Estadual da Serra do Mar

A Mata Atlântica e o Parque Estadual da Serra do Mar

Mais de 80% da população brasileira vive nos domínios da Mata Atlântica, da qual restam pouco mais de 7% do território original. Mesmo reduzida e fragmentada, seus ecossistemas ainda abrigam imensa riqueza de espécies animais e vegetais, e contam com os mais altos índices de biodiversidade do planeta. Por estes motivos, a Mata Atlântica é considerada como uma das cinco áreas naturais mais ameaçadas do mundo.
Suas florestas garantem o abastecimento de água para 120 milhões de pessoas, protegem a estabilidade das encostas, contribuem para o equilíbrio do clima, e preservam imenso patrimônio histórico e cultural. O maior território contínuo de remanescentes de Mata Atlântica do país encontra-se em São Paulo, principalmente no Vale do Ribeira, na Serra do Mar e no litoral. Para proteger parte desta riqueza, foi criado em 1977 o Parque Estadual da Serra do Mar que, com 315 mil hectares é a maior área de proteção integral de toda a Mata Atlântica. Estudos realizados para a elaboração do seu Plano de Manejo concluíram que o Parque Estadual da Serra do Mar, protege cerca de um quinto de todas as espécies de aves que existem no Brasil, quase metade do total para a Mata Atlântica. Das 200 espécies exclusivas ou endêmicas  da Mata Atlântica, 131 ocorrem no PESM e 42 estão ameaçadas de extinção, como a jacutinga, o macuco, o papagaio-de-cara-roxa, o papagaio-chaua, a sabiacica e o gavião-pombo-grande.
Os pesquisadores registraram ainda 111 espécies de mamíferos. Destas, 20% são exclusivas da Mata Atlântica, e 22% estão ameaçadas de extinção, principalmente os macacos, como o  mono-carvoeiro e o bugio.
NÚCLEO CARAGUATATUBA
Cachoeira no Núcleo Caraguatatuba
Cachoeira no Núcleo Caraguatatuba
Camaleão ou Calanguinho
Camaleão ou Calanguinho
Mata Atlântica
Mata Atlântica
Sede do Núcleo Caraguatatuba
Sede do Núcleo Caraguatatuba
O Núcleo Caraguatatuba guarda precioso testemunho da exuberância da Mata Atlântica: mananciais da Represa de Paraibuna, a paisagem que se vislumbra da rodovia dos Tamoios e estrada do Rio Pardo, as matas de encosta com seus antigos caminhos pela serra. O Parque oferece diversos serviços ambientais a população, como água de boa qualidade, equilíbrio do clima, proteção contra deslizamentos, além da maior interação com a natureza por meio de trilhas e outros atrativos. Os cenários naturais, com escarpas acentuadas, as diferentes formações vegetais e cachoeiras que se debruçam sobre os rochedos que podem ser vistos da Rodovia dos Tamoios, emolduram por todos os lados a serra, complementada pela parte marinha que empresta a região beleza ímpar. O relevo montanhoso e cortado por vales profundos e encostas íngremes tem como pontos máximos de altitude os Picos do Ouriço (1.297 m), da Pedra Verde (1.297 m), Pedra Preta (1.213 m) e a Pedra da Onça (1.297 m). Em função da facilidade de acesso e invasão por estradas e pela represa, a caça e a extração ilegal de palmito, o Parque exerce a fiscalização em conjunto com a Polícia Ambiental e o Ministério Público, estimula o ecoturismo e o lazer em sua sede, e busca o equilíbrio face a expansão da infraestrutura de base na região.

Atrações:

  • Trilha dos Tropeiros (8 Km):  Caminho histórico pela floresta de encosta, utilizado no século XIX entre o litoral e o planalto. Percorre uma vala esculpida no solo pelo uso, onde se encontram vestígios dos antigos muros de pedra.
  • Trilha do Jequitibá (1,2 Km): Possui como atrativo uma piscina natural e um pequeno poço para banho, além de diversos guapuruvus e canelas com quase 30 m de altura.
  • Trilha Pirassununga (3,3 Km): A partir do km 14 da Estrada do rio Pardo, dá acesso a mirantes, cachoeiras e um viaduto abandonado na década de 70 utilizado atualmente para a prática de rappel.
  • Trilha da Poção (3,5 Km): Partindo da área de lazer, por trajeto sinuoso e declivoso, atravessa os ribeirões do Ouro e Mantegueira e dá acesso a várias piscinas naturais, em meio à mata densa de palmito juçara.
  • Estrada do Rio Pardo (70 Km): Estrada que liga Caraguatatuba a Salesópolis, por acesso de terra, sendo 40 km no Parque, com proposta de requalificação como Estrada Parque, margeada por mata nativa. Contém trilhas, mirantes, piscinas naturais, cachoeiras e locais para esportes radicais.
  • Estrada do Tucano (5 Km): Estrada de terra, com acesso pela Rodovia dos Tamoios (km 62). Trecho antropizado entre belos cenários da represa, vegetação nativa e cachoeiras. Outrora circundava o lago da CESP (Centrais Elétricas de São Paulo) passando pela Fazenda Pavoeiro.
  • Represa de Paraibuna: Limitante com o Parque, ideal para a prática de esportes náuticos tais como canoagem, iatismo, mergulho, pesca esportiva, natação, entre outros.
  • Trilha da Mococa (10 Km): Partindo de Natividade da Serra, é parte do antigo caminho de tropeiros para o litoral, por meio de um caminho sinuoso e compactado pela floresta de encosta, onde o visitante chega a um mirante para observação de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e o arquipélago de Ilhabela.

Informações:

  • Munícipio da sede: Caraguatatuba
  • Munícipio Abrangidos: Caraguatatuba e Salesópolis
  • Área da UC: 50.000 ha
  • Endereço da sede: Rua do Horto Florestal, 1200 – Rio do Ouro – Caraguatatuba – SP CEP: 11750-730
  • Telfones: (12) 3882.3166 - (12) 3882.5999
  • E-mail: pesm.caragua@fflorestal.sp.gov.br
  • Distância de SP: 180km
  • Distância cidade mais proxima(s): 1,7km
  • Fonte: http://www.oescafandro.com.br/natureza/parque-estadual-da-serra-do-mar/

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